Embora pertençam a um similar ramo da tecnologia (imersiva), Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (VR) não são a mesma coisa. É habitual elas serem tratadas como sinônimos, no entanto, cada uma tem individualidades e são precisamente estas suas peculiaridades específicas que vamos ver nesse artigo de forma a não permitir mais qualquer incerteza referente ao tema.
A proposta de combinar universo virtual com o universo real e proporcionar maior relação entre o ser humano e a máquina é a mesma. O que muda é de que jeito isto acontece. De um lado o cliente é capaz de sentir como se se encontrasse num outro lugar, vivendo e executando ações que não existem. Como se se encontrasse na Matrix, mas sem as ameaças que acontecem no filme. De outro, somos capazes de divertir-se e relacionar-se com imagens gráficas colocadas em nossos ambientes, tendo a impressão de que elas realmente fazem parte deles.
Realidade Virtual
O excepcional quesito do VR é a elaboração desta prova imersiva. É fazê-lo sentir estar em outro lugar ou vivenciando coisas que, de fato, não existem. Por exemplo, você consegue se transferir para dentro de uma retratação virtual do museu do Louvre, em Paris. A Realidade Virtual substitui inteiramente a perspectiva do realidade pela visão imersiva em um ambiente virtual e esse estímulo é totalmente aumentado na ocasião em que misturadas visão e audição (utilização dos óculos combinado com o emprego dos fones de ouvido ).
Como opera?
No caso da Realidade Virtual , a fim de que o utilizador consiga entrar em um universo virtual, de início são necessários aparelhos de VR. Eles estão organizados em 3 componentes principais: um Computador, um console ou um smartphone eficiente para executar o software, um equipamento de visualização que ficará preso na frente dos olhos ( é comum também utilizar fones de ouvido de maneira a reprimir que se tenha qualquer impulso externo) e certo tipo de dispositivo de controle. Esses componentes atuam em conjunto a fim de gerar frontal aos olhos do utilizador um novo ambiente. Essa ação pode iludir os sentidos de qualquer pessoa, de forma que a mente acredita que aquela coisa na realidade é real.
O item básico de todos os recursos de Realidade Virtual está na visão estereoscópica, que é a captação e sobreposição de duas imagens 2D suavemente diferenciadas, que a nossa mente acaba por considerar com uma 3D, com o intuito de se assemelhar com a maneira que os nossos olhos olham o universo. Esse papel pode ser cumprido por um visor LCD com duas fontes de imagem ou por 2 visores LCD (um por olho), com uma quantidade de quadros de ao menos 60 fps.
Mais um fator considerável para a realidade virtual é o deslocamento. Com o dispositivo preso na cabeça, não importa para que lugar a pessoa olhe, a visão gerada vai te acompanhar. Isto é possível porque os dispositivos de Realidade Virtual são equipados com mecanismos conhecidos como IMU (unidade de medição inercial). As IMUs são estruturadas em 3 componentes fundamentais: um acelerômetro, um giroscópio e um magnetômetro, incumbido por oferecer a orientação do aparelho em relação à Terra, como se fosse uma bússola tridimensional.
Certos equipamentos de Realidade Virtual que visam melhorar o rastreamento posicional e de deslocamento, além das informações dadas pela IMU, contam com câmeras de rastreamento. Estes dispositivos localizam marcadores situados nos utensílios e, através do uso de luz infravermelha ou refletores, são capazes de definir com precisão a localização do aparelho de VR no lugar.
Os controles são inclusive componentes importantes para uma experiência total com a Realidade Virtual. Esses dispositivos permitem que, quando manipulados, o usuário relacione-se com o mundo virtual. Quanto mais próximo das rotinas reais eles se aproximarem, melhor será a experiência.
Suas Aplicabilidades
Aumento da afinidade
A realidade virtual possibilita que você tenha uma experiência de ficar provisoriamente às cegas. O software “Notes on blindness”, acessível para Gear VR, mostra como é o processo gradual de redução de visão.
Bailenson fala que, em suas pesquisas em Stanford, demonstrações como essa se revelaram eficientes para ativar um maior sentimento de empatia por deficientes visuais. Quem assistiu ao conteúdo em realidade virtual passou duas vezes mais tempo auxiliando pessoas com esta condição do que aquelas que não possuíram esta experiência digital. Bailenson diz ainda que a tecnologia também auxiliou a reduzir o preconceito.
Educação
Para a educação, a realidade virtual tem aplicações mais visíveis. Para aulas de biologia ou em institutos de áreas médicas, a tecnologia possibilita tornar menos genéricos concepções sobre vírus, células ou bactérias. “Estudantes serão capazes de olhar as organelas celulares diante de seus olhos”, afirmou Bailenson.
Em território brasileiro, a “Positivo Informática” possui o planejamento denominado Na Real, que leva às escolas vídeos em 360 graus com relação a temas como os cuidados da dengue, a fim de inteirar os alunos do assunto com segurança.
Tratamento de fobias
Programas como o Face your fears, disponível para Gear VR, possibilitam que as pessoas confrontem seus maiores horrores. Com ajuda especializada, Bailenson diz que é possível superar fobias comuns, como andar de avião ou medo de bichos.
Treino de atletas Strivr
O Strivr Labs possui um software, atualmente, usado por atletas do futebol americano, hockey e beisebol a fim de treinar jogadas ensaiadas fazendo repetições mentais dos movimentos.
Tratamento de dor
Empresas como a DeepStream VR e a Firsthand em conjunto com a Universidade de Washington já possuem soluções a fim de amenizar a dor de pacientes em hospitais. Jogos em realidade virtual têm possibilidade de remover o foco do que está ocorrendo nos corpos dos pacientes, como a substituição de um curativo sedoso. “A realidade virtual distrai tanto o cérebro que as pessoas não pensam mais na dor”, segundo Bailenson, que avalia uma diminuição de até setenta por cento da impressão dolorosa.
Curiosidades
Óculos de realidade virtual ajudam pessoas com Parkinson a caminhar
No Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP), um agrupamento de pacientes com mal de Parkinson conseguiu avanços para voltar a andar com agilidade e segurança em função do uso de óculos de realidade virtual em consultas de fisioterapia. O paciente Pietro Azzolini, de 68 anos, já não se desequilibra ao caminhar em uma via pública. Ele foi identificado com a enfermidade há doze anos. “ Após o tratamento, senti mais estabilidade e mais segurança para andar ”, reitera. “O Parkinson, geralmente, não tem cura, contudo este tipo de equipamento, que bastante gente nem tem noção que existe, pode melhorar bastante o desempenho das pessoas. ”
Conforme a fisioterapeuta Carolina Souza, do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP, os óculos são particularmente eficazes para tratar um sintoma normal em pacientes com Parkinson em nível 3 (ao todo, a disfunção tem 5 estágios ): o “freezing”, ou “congelamento”. O congelamento ocorre no momento em que o paciente começa a caminhar com passos cada vez menores até parar ou despencar. Isso costumeiramente acontece logo no momento em que ele passa a andar, quando está ante um obstáculo ou quando necessita de mudar de direção.
Carolina notícia que, num grupo de dezoito pacientes graves, com enfermidade em estágio três ou quatro, que começaram a treinar com os óculos na instituição, todos sentiram uma evolução da marcha e uma diminuição das manifestações de “freezing”.
No momento em que está usando os óculos, o paciente enxerga um trajeto quadriculado em três dimensões. Um sensor de deslocamento detecta a ocasião em que o paciente passa a caminhar e o caminho quadriculado se movimenta como uma esteira. A pessoa também ouve sons que colaboram a ritmar os passos. Ao regularizar os passos com o quadriculado virtual, o paciente consegue mais equilíbrio. A fisioterapeuta esclarece que o Parkinson atinge a área cerebral incumbido pelos movimentos automáticos, como o caminhar. O que os óculos fazem é instigar que ele adote um caminho cerebral alternativo, mais consciente, para andar.
Realidade Virtual auxilia crianças na sala de aula
Pela primeira vez, crianças de escolas públicas estaduais na cidade de São Paulo experimentam o aplicativo de realidade virtual que a partir deste ano será usado em aulas de ciências, geografia e história. Estamos falando do Google Expeditions. Este é o nome do programa que conduz o observador para o fundo do oceano ou para qualquer outro local do mundo – e fora dele. No interior dos óculos de papel, há um celular com o aplicativo de realidade virtual. Para qualquer lugar que a criança vire a cabeça, a cena a sua frente se mexe.
As crianças não mergulham sem um trajeto pré-definido. O educador estabelece o ambiente que os alunos devem visitar. Ao utilizar um tablet, ele coordena uma seta discreta na paisagem que dirige o olhar de cada aluno para os detalhes que ele deseja mostrar. Na tela do educador, há fichas com informações acerca do que a criança enxerga.
Educação é um dos essenciais horizontes da realidade virtual. A imersão que situações virtuais acarretam é capaz de retratar vivências e facilitar o entendimento – e a absorção – de conceitos de forma extremamente mais eficaz do que a teoria somente. O mundo acadêmico sabe disto.
Realidade Aumentada
Ele trabalha a definição de realidade no seu estado mais perfeito, ou seja, traz ao nosso universo elementos que não são reais. Pela lente dos óculos, você irá ver projeções de objetos, planilhas e uma infinidade de outros itens com os quais pode-se interagir de diferentes maneiras. Por exemplo, caso você esteja percorrendo o Louvre na realidade, com a AR poderia visualizar, diante os seus olhos, um mapa para ir até a Mona Lisa.
Em outras palavras, a Realidade Aumentada nos oferece a capacidade de relacionar-se com utensílios gráficos aplicados em nosso campo de visão. Estes componentes digitais passam a regular nossa visão (real + virtual), ocasionando a sensação de que estes objetos (componentes ou até seres digitais) pareçam fazer parte do ambiente.
Como opera?
Ela funciona da seguinte forma: é necessária uma webcam ou outro dispositivo que permita a interpretação e elaboração de um item virtual. Por meio da câmera, será transmitida a imagem que será mesclada com a animação. A partir daí entra em ação o programa ou app inteligente capaz de entender o sinal transmitido pela câmera. A fotografia capturada será projetada com uma imagem em 3D antecipadamente inserida no software responsável pela renderização das ilustrações. Em função do fato de a câmera estar capturando as imagens em tempo real e mesclando-as com animações, esta junção gera o efeito de realidade aumentada .
Suas Funcionalidades
Medicina
A realidade aumentada tem sido fundamental para muitos avanços na medicina. Através dela, se pode projetar modelos do corpo humano, tal como seus órgãos e sistemas para estudos mais detalhados. Pode ser usada, ainda, no decorrer dos procedimentos cirúrgicos, ajudando a equipe médica a atuar com mais segurança e sucesso, minimizando, portanto, chances de complicações.
Marketing
Bastante utilizada por anunciantes a fim de produzir imagens mais realísticas em três dimensões, a utilização da realidade aumentada no marketing pode trazer maior confiabilidade ao produto. A apresentação por meio de tamanho, formas, materiais e usos irá possibilitar ao freguês uma compreensão aproximada do produto real, aumentando seu interesse em obtê-lo. Ela está vigente em vários anúncios da indústria automotiva, por exemplo.
Campo educacional
No campo educacional a realidade aumentada é utilizada para estimular e motivar estudantes, permitindo visualizações de objetos que acham-se distantes. Permite refazer experimentos de maneira atemporal e além da sala de aula tradicional. A relação proporcionada por meio da realidade aumentada concede chance para que estudantes de múltiplas culturas e línguas cruzem informações e conteúdos, expandindo seus aprendizados. A realidade aumentada na educação é capaz de ser usada de forma criativa, propiciando inclusive a criatividade, sendo bem assertiva para o crescimento de alunos e professores.
Jogos
Nessa área, a realidade aumentada vem sendo muito trabalhada. Jogos virtuais os quais misturam a realidade virtual com a realidade normal são habituais no mercado, viralizando por várias partes do mundo. Um ótimo exemplo de realidade aumentada em jogos é o Pokémon GO, ocasionando uma febre entre crianças e jovens que no mundo real saíram procurando seus bichinhos virtuais mediante seus celulares.
Cultura
A realidade aumentada aqui tem como intenção aumentar a conexão entre o utilizador e a cultura, quando podemos acessar informações sobre obras e seus autores, além da chance de inserção nos contextos históricos, enriquecendo muito a experiência. Um bom exemplo dessa interatividade possível é enxergada na Alemanha. O país desenvolveu e disponibilizou um software que possibilita viajar no tempo e ver novamente cenas históricas por intermédio de aplicação de realidade aumentada. O Centro de Documentação do Muro de Berlim abrange 200 metros do muro, onde um sistema de geolocalização se liga a um mapa que traça onze pontos, propiciando aos visitantes o uso desta tecnologia para adquirir uma interação mais completa e expressiva, acrescentando conteúdos reais e históricos a partir do app.
Curiosidades
Jogo do Harry Potter em Realidade Aumentada
O sucesso estrondoso de Pokémon GO é um exemplo do enorme potencial deste recurso: o jogo bilionário produzido pela Niantic bateu inúmeros recordes desde o seu lançamento, em julho do ano de 2016.
Servindo-se dessa mania, a Niantic está desenvolvendo um jogo mobile de realidade aumentada de outra franquia bastante popular: Harry Potter. O bruxo elaborado pela escritora britânica J. K. Rowling e que ganhou oito filmes entre os anos de 2001 e 2011 será a excepcional celebridade de Harry Potter: Wizards Unite.
Criado em parceria com a Warner Bros. Interactive e com o estúdio Portkey Games, pertencente à Warner, o jogo ainda não teve detalhes revelados, no entanto tem seu lançamento esperado para o ano de 2018. Obviamente, entretanto, que o objetivo do jogo é trazer o universo de Harry Potter para o “mundo real” devido à realidade aumentada.
Capacete de bombeiro usa realidade aumentada para salvar vidas
Bombeiros são heróis de verdade, que têm que ser ligeiros como o Flash e fortes como o Superman a fim de combater o vilão fogo. Na ocasião em que o alarme soa no quartel, eles possuem pouco mais de sessenta segundos para ficarem preparados e, dentro do lugar que está em chamas, não têm mais do que 6 minutos para adentrar, salvar as vítimas e sair.
O problema é que os dispositivos empregados nos dias atuais em missões de resgate inclusive são bem arcaicos e entrar em um prédio que encontra-se pegando fogo não é tarefa fácil. Por que, então, não utilizar os proveitos da realidade aumentada para ajudar o trabalho dos bombeiros? O designer Omer Haciomeroglu produziu o C-Thru, um capacete tecnológico que possui 4 ferramentas essenciais para auxiliar na hora do resgate:
- O visor possui um sensor termal que exibe as áreas de calor do ambiente em tempo real;
- Por ser difícil ver pela fumaça espessa, outro sensor consegue definir o formato do lugar e da mobília, possibilitando a movimentação do bombeiro;
- O capacete traz um recurso essencial de cancelamento de ruído seletivo, que ao passo que bloqueia o barulho das chamas, enfatiza gritos de socorro e barulhos que apontem paredes ou tetos que possuam sido danificados.
- O recurso anterior possibilita ainda a existência de um dispositivo de comunicação facilitada entre os bombeiros da equipe.
O C-Thru ainda está em fase de testes e é usado no departamento de bombeiros da cidade de Umea, na Suécia. Quem sabe essa tecnologia possa facilitar o trabalho destes bravos profissionais e ajudar a salvar ainda mais vidas…
Aplicativo possibilita ver estrelas e constelações de qualquer local do mundo
Caso você faça o tipo aficionado por astronomia, então decerto já se pegou observando o céu e tentando decifrar qual constelação era aquela na sua frente ou também buscando informações com relação a uma determinada estrela. Agora, um aplicativo promete desvendar estes pequenos enigmas e, ainda, possibilita que você veja as estrelas do céu mesmo que seja em dias nublados.
O Star Walk utiliza a tecnologia de realidade aumentada a fim de exibir a posição exata das estrelas no céu, mesmo no momento em que elas não acham-se visíveis. Basta mirar o seu tablet ou celular para um ponto no céu e o programa mostrará todas as estrelas, constelações e satélites naquela região em tempo real, agindo como um atlas estelar.
Ainda por cima, a incumbência Time Machine permite enxergar a configuração das estrelas no céu tanto no passado quanto no futuro. O aplicativo ainda vem com um modo noturno, que protege a visão à medida que você nota as estrelas, bem como um sistema de buscas que ajuda a encontrar a localização de qualquer corpo celeste com poucos cliques.
Quem não estiver decidido a investir em um software do gênero, poderá preferir pelo gratuito Star Chart/Carta Celeste. Ainda disponível para Android e iOS, o software possui utilidades bastante iguais ao Star Walk e usa bússola, GPS, o acelerômetro e o giroscópio do aparelho para calcular a localização de todos os planetas e estrelas visíveis em tempo real, revelando onde elas estão no céu. Ao todo, o software já mapeou mais de cento e vinte mil estrelas, tal como todas as 88 constelações.