21/11/2024
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O planeta hoje acha-se mais interligado, é necessário apenas ter um Smartphone em mãos para ter alcance a divertimento infinito e a informações quase ilimitadas. Mas, a questão é: Será que a permanente assiduidade dos celulares em nossas vidas é tão vantajosa quanto aparenta? Diversos estudos evidenciam que o uso exagerado de celulares prejudica não apenas nossa saúde e relações sociais, nossa capacidade intelectiva e capacidade de concentração também estão sendo lesadas.

A presença dos iPhones tira o foco dos indivíduos

pessoas-viciadas-em-smartphone O professor adjunto de McCombs, Adrian Ward e co-autores, fizeram experimentos com quase oitocentos usuários de smartphones tentando medir, quão bem as pessoas podem completar os afazeres na ocasião em que encontram-se com seu Smartphone nas imediações, mesmo sem utilizá-lo. Num experimento, os estudiosos pediram para os integrantes do exame que se assentassem em um computador e efetuassem uma sucessão de testes que requeriam concentração total a fim de assinalar bem as soluções. Os testes foram orientados para aferir a capacidade intelectiva disponível dos participantes – ou seja, a possibilidade do cérebro de manter e processar informações em qualquer momento.

Antes de começar, os membros foram treinados aleatoriamente para botar seus celulares na banca com a face voltada para baixo, no bojo ou no case individual, e, inclusive, em outro aposento. Todos os integrantes foram instruídos à colocarem seus iPhones no padrão silencioso. Os especialistas constataram que os integrantes com os celulares colocados em outra dependência superaram significativamente aqueles com seus telefones na banca, e eles também superaram ligeiramente os participantes que preservaram seus celulares em um case individual ou bolsa.

Os apontamentos mostram que a mera presença de um Smartphone reduz a capacidade cognitiva disponível e lesa o funcionamento mental, ainda que os indivíduos sintam que encontram-se dando toda atenção e dedicação na tarefa em foco.

” Vemos uma propensão linear a qual indica que, ao passo que o Smartphone acaba por se tornar mais perceptível, a capacidade cognitiva disponível dos integrantes minimiza “, afirma Ward. “Sua mente consciente não acha-se pensando em seu celular, contudo esse processo – o processo de exigir que você não pense em uma coisa – usa alguns de seus recursos cognitivos limitados. É uma fuga de capacidade [mental]”.

Em outro teste, os especialistas analisaram como a dependência de um celular influencia a inteligência de um indivíduo – ou por qual motivo um indivíduo sente que tem a necessidade de ter um Smartphone a fim de superar uma capacidade cognitiva característica do cotidiano. Os integrantes realizaram a mesma sequência de experiências baseados em computador que o primeiro grupo, e foram aleatoriamente designados para preservar seus Smartphones próximos na mesa da frente, com a face para baixo, no case individual ou bolsa ou em outra dependência. Nessa experiência, alguns integrantes ainda foram orientados a desativarem seus telefones.

Os especialistas verificaram que os participantes que eram os mais dependentes dos seus Smartphones tiveram um aproveitamento pior comparando-se com os colegas menos dependentes, mas só no momento em que eles conservaram seus Celulares na mesa, no bojo ou bolsa. Ward e seus colegas inclusive descobriram que não interessa se o telefone de um indivíduo encontrava-se ligado ou desligado, ou se encontrava-se deitado de frente para cima ou de frente para baixo em uma banca. Possuir um telefone à mostra ou de fácil acesso diminui a capacidade de uma pessoa se concentrar e efetuar tarefas, já que parte do seu cérebro acha-se trabalhando intensivamente a fim de não pegar ou usar o celular.

“Não é que os participantes encontravam-se distraídos porque percebiam notificações em seus telefones “, esclareceu Ward. “A simples presença de seu Smartphone foi o bastante para reduzir sua inteligência “.

O telefone afeta as relações sociais

celular-atrapalha-relacionamentos Os celulares são capazes de lesar as relações pessoais apenas por sua presença, mesmo na ocasião em que não acham-se em utilização, conforme novas pesquisas. 2 estudos revelaram que, se um celular é perceptível no decorrer de uma conversa, faz com que as pessoas sintam-se menos positivas com o indivíduo com quem dialogam. As descobertas indicam que mexer com seu smartphone ou meramente mantê-lo à vista durante um encontro a dois ou uma reunião com um amigo poderá ser um preocupante erro social.

Psicólogos que comandaram os experimentos na Universidade de Essex consideram que os Smartphones atiçam automaticamente pensamentos acerca de redes sociais mais extensas, minimizando o coeficiente de sintonia e entendimento nas comunicações presenciais. ” Em todos os estudos, encontramos provas de que o celular pode chegar a ter efeitos negativos nas proximidades, conexão e qualidade da conversa. A presença de um telefone celular é capaz de levar os indivíduos a refletir em outras pessoas e eventos fora do seu âmbito social imediato. Ao realizá-lo, eles extraviam a atenção de uma situação entre pessoas que ocorre no momento para se reter numa multiplicidade de certas preocupações e interesses”, indicou o cientista principal, Andrew Przybylski.

No primeiro estudo, um grupo de psicólogos solicitou a 37 pares de pessoas desconhecidas que passassem 10 minutos conversando uns com os demais sobre um evento interessante que aconteceu em suas vidas no mês passado. Os participantes sentaram-se em cadeiras em uma cabine privada e um Smartphone foi colocado em uma mesa próximo da metade deles. Para a outra metade, um caderno foi posto no mesmo local no lugar de um celular. Após o fim de suas conversas, todos os integrantes responderam questões com respeito a pessoa que tinham conhecimento, que foram classificadas usando modelos de avaliação psicológica padrão. Os pesquisadores perceberam que as pessoas que dialogavam com um celular visível nas proximidades eram significativamente menos efetivas em relação aos outros integrantes sobre a pessoa que acabavam de ter conhecimento. Eles eram menos predispostos a aceitar declarações como ” é possível que meu companheiro e eu consigamos nos tornar amigos se interagirmos bastante”.

Em um segundo estudo envolvendo 34 pares distintos de pessoas desconhecidas, alguns foram requisitados para conversar acerca de um assunto mundano, à medida que outros tiveram que falar acerca dos ” eventos mais marcantes do último ano “. Semelhante ao primeiro estudo, a metade dos pares conversou com um Smartphone posto em uma mesa próxima e metade com um caderno no mesmo local. Ter uma conversa “significativa” em vez de uma conversa com respeito a tópicos triviais aumentou os sentimentos de aproximação e segurança em seu companheiro para os participantes que viram um caderno ao longo de seu bate-papo. Mas o similar efeito não ocorreu para aqueles que tinham um celular localizado nas proximidades.

“Estes resultados demonstram que a presença de smartphones é capaz de interferir nas interações humanos, um efeito que é mais claro na ocasião em que indivíduos estão discutindo tópicos pessoalmente importantes”, reiteraram os pesquisadores.

Os apontamentos foram os primeiros concebidos para ver estritamente os efeitos de um Smartphone presente na comunicação face a face. Os cientistas afirmaram que uma pesquisa adicional seria capaz de avaliar se a presença de um telefone celular de fato causa variações consideráveis no comportamento das pessoas ou somente suas percepções da experiência.

Luzes do Smartphone causa danos não reversíveis à visão

smartphone-prejudica-os-olhos Nos dias recentes, é quase improvável passar o dia sem olhar a tela da tv, do computador ou do telefone celular. Um apontamento efetuado pela Millward Brown Brasil e NetQuest em 2016 mostrou que o brasileiro consome mais de três horas ao dia de frente ao telefone. Entre os adolescentes, a média é ainda maior: quatro horas. E o uso demasiado desses aparelhos tem elevado a ocorrência de problemas de visão. A luz azul violeta emitida por TVs, celulares, PC’s, tablets e ainda por lâmpadas de LED são capazes de gerar danos irreversíveis, conforme a diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da América Latina, Marcia Beatriz Tartarella. “O efeito da radiação por fototoxicidade vai se acumulando nas células da retina, e isto causa a degradação da mácula, área delicada da visão”, afirma.

Os primeiros traços de complicações referentes a este tipo de luminosidade não se manifestam de imediato. Conforme a especialista, é impossível constatar anomalias a curto prazo, entretanto qualquer indício de esgotamento visual, sensação de olhos secos, irritação ótica e até coceira, deve ser avaliado clinicamente.

Vice-presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, José Augusto Alves Ottaiano explica que piscamos menos quando estamos em contato com a tela de PC’s ou Smartphones, além de realizarmos maior pressão a fim de que a visão esteja focada. “Nós piscamos em média quinze vezes a cada minuto. Este é o número necessário para uma ótima lubrificação lacrimal. No entanto, em momentos de stress, que requerem um foco bastante grande do nosso olhar, essa porção pode se diminuir a 4, cinco vezes por minuto. Isto gera uma sobrecarga ocular”, diz o especialista.

O especialista ainda fornece algumas dicas a fim de reduzir o choque da iluminação:

  • Para quem trabalha em escritório, por exemplo, o melhor é que o microcomputador ache-se constantemente na mesma linha da visão. Caso esteja acima, a musculatura ocular demora um tempo maior para renovar a superfície lacrimal, deixando o olho desidratado.
  • Não se deve ampliar a constância em frente à tela. Folgas a cada 2 horas ajudam a evitar maiores problemas.
  • Ar condicionado similarmente desidrata os olhos e aumenta os transtornos causados pela luminosidade, principalmente em ambientes de tamanho menor como dentro do automóvel.
  • É importante recordar de regular as configurações de cada tela a fim de que o brilho se ajuste segundo a iluminação do local. Lugares escuros não precisam de um alto brilho no display do smartphone.

A ausência de cuidado prolongado nestes casos pode originar doenças nos olhos como a catarata e presbiopia, além de distúrbios nas áreas da córnea, retina, mácula e cristalino, conduzindo à perda de visão gradativa. A luz azul está também presente em locais externos e, devido a isso, a utilização de óculos escuros com proteção para raios ultravioleta é aconselhado.

“Existe radiação da luz azul violeta através do sol em fração ínfima, contudo isto tem crescido devido à perda da camada de ozônio, que protege a poluição ambiental”, assegura Tartarella.

Outra possibilidade é o uso de lentes fotossensíveis, que se ajustam conforme a iluminação do ambiente e dos dispositivos com tela. “O mercado atualmente já tem tratamentos especiais que oferecem bem-estar e segurança em qualquer ambiente ”, completa a oftalmologista.

Uso excessivo do celular ocasiona problemas na coluna

smartphone-prejudica-a-coluna Cada vez mais existente na rotina das pessoas, os Smartphones ou tablets são ferramentas que as complementam, tanto no trabalho, quanto no lazer. As leituras regulares feitas nestes dispositivos faz com que o leitor obtenha uma postura automática que, conforme seu tempo de uso e a intensidade da inclinação, tem grande chance de causar alguns problemas. A text neck, como é denominada essa posição da inclinação da cabeça e coluna para a leitura nestes aparelhos, pode chegar a ser uma preocupação internacional da fase da tecnologia, segundo pesquisadores, por afetar uma significativa e crescente parte da população.

“A utilização do celular faz com que o indivíduo tenda a tombar a cabeça e o pescoço para frente. Essa inclinação mantida por várias horas no dia a dia e por muito tempo tem grande chance de causar uma sucessão de desconfortos. Dor no pescoço, dores de cabeça e dor nas costas são os relevantes”, expõe o ortopedista Jefferson Leal, professor do Departamento do Aparelho Locomotor da Faculdade de Medicina da UFMG.

De acordo com Leal, a inclinação da cabeça para frente é inato, fisiológica e inofensiva nas situações do dia-a-dia que não requer mais que muitos segundos na posição. Porém, para cada grau de inclinação da cabeça para frente na posição em pé, a compressão dentro dos discos da coluna do pescoço aumenta. “Com quinze graus de inclinação para frente, a compressão dentro do disco quase triplica. Com 60 graus, a compressão aumenta 6 vezes”, esclarece. “Depois disto, olhe ao seu redor e veja quantas pessoas utilizando o celular em pé e com o pescoço inclinado para frente. Considere essa pressão sobre o pescoço por muitas horas e por vários anos. Certos apontamentos indicam que esta postura ruim é capaz de ser a causa do envelhecimento prematuro do disco intervertebral”, completa.

Além dos problemas como enxaquecas e na coluna, este tipo de postura é capaz de ainda provocar degradação precoce do disco intervertebral. “A postura ruim também é capaz de reduzir a capacidade pulmonar e mais dificilmente estar relacionados à depressão, doenças do coração e oftalmológicas”, diz o ortopedista.

Como modo de prevenção ou diminuição nesses problemas, Jefferson Leal sugere movimentar a cabeça e pescoço diversas vezes por dia e fortalecer os músculos do pescoço forçando a cabeça contra sua resistência utilizando as próprias mãos, tanto para frente como para trás. Além disto, ficar de pé junto a uma parede com os membros estendidos e empurrar o peito para frente para endurecer “ a musculatura da ótima postura ”. Ele também aconselha olhar para o celular mais com os olhos do que com cabeça.

Consoante o professor, na ocasião em que os indícios se tornam persistentes e não atenuam com a redução do uso do telefone celular ou da adoção destas ações corretas pode significar gravidade, sendo aconselhado buscar um especialista.